quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

... Longos e infinitos tempos

Se passou muito tempo desde minha última postagem aqui. Nesse intervalo de tempo aconteceram muitas coisas... e meus sentimentos foram se transformando, foram se moldando a forma a qual eu ia vivendo. Em agosto tudo estava muito cheio, porque eu já não suportava estágio, eu já não suportava escola, estudar, vestibular... nossa, foram tantas coisas. Não havia decepções externas, mas havia a pior das decepções, aquela que invade o mais íntimo do seu ser e rouba sua paz: a decepção interna. Eu me decepcionei muito comigo mesma. Mas no final, eu acabei ficando bem e feliz... porque chega sempre um momento em que Deus nos mostra que somos capazes, que iremos conseguir. E foi assim que aconteceu.
Tudo está bem agora... mais um ano se foi e com ele ficaram as lembranças de um tempo que não mais retornará, mas eu sei que ficará pra sempre em mim: o CEFET-RN.
A minha inconstância, como sempre, me causa problemas. Mas eu tenho tentado reverter essas situações. Afinal, eu me possuo e posso decidir estar de uma ou de outra maneira.
Li algo hoje sobre o amor, dizendo que era uma escolha, que nós poderíamos senti-lo se escolhêcemos isso, e concordo. Acho que quando você se abre pra um sentimento, qualquer que seja, ele toma conta de você e vai te invadindo aos poucos... e no caso do amor... você vai dando chances para que a pessoa possa te fazer feliz, você dá chances para que a pessoa se torne aquilo que você mais esperava, ou que você jamais esperaria.
E foi assim que tudo aconteceu, ou que está por acontecer... e já não importa se não era isso que eu queria, me dominou e eu não tenho escolhas, pois minha escolha já está feita...


"não sei o quanto o mundo é bom, mas ele ficou melhor desde que você chegou e perguntou: tem lugar pra mim?"
Espatódea - Nando Reis

Dom Quixote - Engenheiros do Hawaii

Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
Peixe fora d\'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
Na ponta dos cascos e fora do páreo
Puro sangue, puxando carroça

Um prazer cada vez mais raro
Aerodinâmica num tanque de guerra,
Vaidades que a terra um dia há de comer.
\"Ás\" de Espadas fora do baralho
Grandes negócios, pequeno empresário.

Muito prazer me chamam de otário
Por amor às causas perdidas.

Tudo bem, até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem, seja o que for
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas

~*~*~*~

Não importa como o mundo me vê. O que deveras importa é o que eu sei que sou, são todos os sentimentos contidos em mim e nada nem ninguém poderá distruir isso. Se o meu modo de viver e as coisas que eu dou importância não te satisfazem... desculpe, mas ninguém é perfeito. Eu só busco minha verdadeira felicidade nas coisas simples. Muito prazer, é por isso que me chamam de otário.