sábado, 6 de março de 2010

Balanço Geral:

~ Minhas aulas na UFRN começaram no dia 22 de Fevereiro. Estou indo para a terceira semana lá e sabe como eu me sinto? me sinto triste... Falta algo em mim, falta meu eu, falta os meus sorrisos preferidos e as vozes que soavam mais perfeitamente aos meus ouvidos: os meus verdadeiros amigos.
Não que as novas parcerias não sejam boas, pois acredito ter conhecido pessoas divertidas. Mas o início de tudo é meio conturbado, porque sempre na vida: um início traz um fim, e um fim traz um início. E não tem como não sentir falta de minha vida - não tem como falar de outra maneira, porque é, de certa forma, uma outra vida.
A estrutura física da Universidade não chega aos pés do Instituto (IFRN), e olhe que as duas são federais. Com o tempo nós vamos criando visão pra tudo na vida, e é a partir daqui que eu emprego toda a minha aprendizagem em história e vejo como devemos escolher nossos governantes ou, até mesmo, pelo que se deve lutar.
Por vezes, penso estar no lugar certo. Por outras, penso estar no local mais distante da minha pessoa. Não tem mesmo como resolver esse meu "paradoxo vital"? será que eu existirei sempre com ele em mim? Tudo bem estar, digamos, gostando das matérias, mas acho que isso não implica dizer "estar na minha praia". Eu espero crescer muito mais com Serviço Social do que eu imagino... Eu espero que um dia isso se torne parte de mim e enfim eu possa ser realemnte boa em algo. É triste olhar para si e não enxergar nada de bom, afinal, penso ter nascido para uma finalidade... E penso que Deus tem um propósito para minha vida, e se ele me concedeu essa benção, algo nela irá surgir.
~ Agora, como universitária, surgem dúvidas adultas como: adiantar matérias, ou procurar emprego? Acho que ser um adulto propriamente dito é a coisa mais decepcionante que existe. Eu não quero vir a ser uma adulta normalizada. Eu quero ser uma adulta feliz e, consequentemente, mostrar para as outras pessoas que isso é possível e que ter responsabilidades não significa correr atrás de dinheiro aos montes. Eu só quero o necessário para ter uma vida confortável e poder ajudar as pessoas... Isso é muito?
~ É claro que, prestes a fazer 19 anos (nossa, estou mesmo ficando velha!!!), as coisas necessitam de diferenças, de confiança. Mas acho que minha mente continua a de uma menina mimada... Infelizmente é assim que eu me vejo. Sinto que preciso crescer e me tornar melhor, mas essas mudanças do ser são terrivelmente difíceis.
~ Sentimentalmente me encontro, vamos dizer, tentando... Tentando ser boa para alguém, tentando se doar, tentando se moldar, tentando aprender, tentando amar, tentando ver o mundo e as relações de uma forma jamais vistas, tentando fazer outro me entender (mesmo nem eu mesma, às vezes, me entenda...). As coisas se dão início por tentativas, não?! E pra ser sincera, apesar de todas as turbulências que se tem de passar, isso acaba sendo bom. Tudo sempre é uma construção, e você jamais vai estar em um pavimento superior sem antes ter de subir cada degrau de uma longa escada, isto é, se você quiser ser bom (pelo menos bom). Acho que neste momento cabe muito bem sitar Clarisse Linspector, já que Lori é uma mulher completamente conturbada e, durante todo o livro "Uma aprendizagem, ou o livro dos prazeres", tenta aprender a amar de forma pura, tenta viver o amor que se ganha e que se dá - de todas as maneiras.
Sinceramente, não sei por que em alguns momentos temos que passar por tantas dores, se logo após essa poderemos viver momentos de extase pessoal... Claro que com as mesmas indecisões de sempre, dependendo da pessoa, porque comigo é assim, exatamente assim, já que sou extremadamente indecisa. Odeio isso, mas fazer o que se ainda não me encontro completamente curada disso...
~ Mas isso é a vida, não?! Tentar ser melhor, buscar seu melhor. Tentar viver uma nova vida, tentar buscar caminhos distintos do que se viveu. Até porque rotina vira rotina e tudo que é contínuo, tudo o que é repetido acaba se tornando chato. É por isso que buscamos sempre mais... Mais vida, mais conhecimentos, mais tentativas, enfim, porque em algum momento - acredito eu - tudo dará certo!

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